VISIONAIRE PARA TODOS SENTIDOS


Sabe aquelas coisas que todo mundo ouve falar, sabe o que é, mas não teve muita chance de ver?
É o caso da Visionaire, que não tem formato definido e o conteúdo varia muito de um número para outro. Mas tudo bem, o Instituto Tomie Ohtake traz uma exposição retrospectiva dos 50 primeiros números da publicação.

Cecilia Dean, uma das co-fundadoras da Visionaire esteve no Brasil ano passado para o Pense Moda. Para ela, montar cada edição da Visionaire é um desafio que começa com idéias soltas, listas de gente bacana para contribuir, convites, aceitações e recusas: “É como montar um quebra-cabeças. Depois das reuniões de brainstorm as peças começam a se juntar e fazer sentido”.
O mais bacana é que cada edição pode assumir a forma de uma tela de LCD, um toca-discos, ou qualquer outra mídia que eles queiram. Eles conseguiram uma forma única de reprodução de conteúdo e não tem anunciantes.

”Ao invés de colocar um anúncio numa revista, as marcas trabalham de forma mais criativa, usando a revista como veículo de marketing, ao mesmo tempo que permitem a liberdade de opinião da publicação. ”

O que acho importante nesta exposição que tem curadoria de Albrecht Bangert, que já esteve no mesmo local com a retrospectiva do designer Karim Rachid, é que além de ver como a Visionaire foi evoluindo do seu conceito original e servir como fonte de inspiração.

Quando vemos uma revista tão inspiradora quanto a Visionaire, olhamos para nossa realidade e parece que não há saída. Claro, que as condições de trabalho e circulação de novas mercadorias tem um terreno mais fértil, até economicamente, no hemisfério norte. Mas com a recessão, é a hora certa para idéias novas. Batalhar e acreditar nelas é o primeiro passo.

Quando: terça a domingo das 11h às 20h. Até 13 de junho
Onde: Instituto Tomie Ohtake – av. Faria Lima, 201 (entrada pela Rua Coropés), Pinheiros. São Paulo (SP)
Informações: (11) 2245-1900 ou www.institutotomieohtake.org.br

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SILVINHA PALIVANAS

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